1. (Ime 2018)
Resolva a
inequação abaixo, onde x é uma variável real
2|x3| - 6x2 + 3|x| + 2 < 0
Sendo
2|x3| - 6x2 + 3|x| + 2 < 0, fazendo |x| = t, 2t3 – 6t2
+ 3t + 2 < 0.
Por tentativa, verifica-se que 2 é raiz da equação 2t3
– 6t2 + 3t + 2 = 0,
2.23 – 6.22 + 3.2 + 2 = 0 → 16 – 24 + 6 + 2 = 0 → 24 – 24 = 0
Então, as raízes da equação 2t2
– 2t – 1 = 0 também são raízes da equação
2t3 – 6t2 + 3t + 2 = 0.
De 2t2
– 2t – 1 = 0 → t' = ou t" = (1 - √3)/2
Portanto, 2t3 – 6t2 + 3t + 2 =
2(t - 2).[t - (1 + √3)/2].[t - (1 - √3)/2]
Voltando à inequação 2t3 –
6t2 + 3t + 2 < 0, temos:
2(t - 2).[t - (1 + √3)/2].[t - (1 - √3)/2] < 0
─ + ─ +
-----------------○----------------------○-----------------○--------------
(1-√3)/2 (1+√3)/2 2
Logo, t < (1 - √3)/2 ou (1 + √3)/2
< t < 2
Assim,
● Se |x| < (1 - √3)/2, então não
há solução, pois (1 - √3)/2 < 0
● Se (1 + √3)/2 < |x| < 2,
quando |x| > (1 + √3)/2, x > (1+√3)/2 ou
x < - (1+√3)/2, e quando |x| <
2, - 2 < x < 2.
Dessa forma, - 2 < x < - (1 +
√3)/2 ou (1 + √3)/2 < x < 2
S = {x ɛ R / - 2 < x
< - (1 + √3)/2 ou (1 + √3)/2 < x < 2}
2. (Ime 2018)
Seja o número
complexo z que satisfaz a relação
2(z - i)2017 = (√3 + 1).(iz - 1)2017.
Determine z, sabendo que |z| = √3/3.
Sendo 2(z
- i)2017 = (√3 + 1).(iz - 1)2017 → |2(z - i)2017|
= |(√3 + 1).(iz - 1)2017| →
|2(z - i)2017| = |(√3 +
1)|.|(iz - 1)2017| → 2(z - i)2017| = 2.|(iz - 1)2017|
→
|(z - i)2017| = |(iz - 1)2017|
→ |z - i| = |iz - 1|
Fazendo z = x + yi, x e y ɛ R, |z -
i| = |iz - 1| → |x + yi - i| = |i(x + yi) - 1| →
|x + yi - i| = |i(x + yi) - 1| → x2
+ (y - 1)2 = [- (y + 1)]2 + x2 → (y - 1)2
= (y + 1)2
y2 – 2y + 1 = y2 + 2y +
1 → - 4y = 0 → y = 0. Assim, z é real e z = x .
Como |z| = √3/3, então z = √3/3 ou z = - √3/3.
Vamos verificar se os valores
encontrados de z satisfazem a relação
inicial.
● Primeiro caso: z = √3/3
(I) z –
i = √3/3 – i = (√3 – 3i)/3 →
z – i = (2√3/3).(cos 5π/6 + i.sen 5π/3) →
(z – i)2017 = (2√3/3)2017.(cos 2017.5π/3 + i.sen
2017.5π/3)
(II) iz – 1 = i√3/3 – 1 = (- 3 + √3i)/3 →
iz – 1 = (2√3/3).(cos 5π/6 + i.sen 5π/6) →
(iz – 1)2017 =
(2√3/3)2017.(cos 2017.5π/6 + i.sen 2017.5π/6)
(III) √3 + i = 2.(cosπ/6 + i.senπ/6)
► De (II)
e (III) : (√3 + i). (iz
– 1)2017 =
2.(2√3/3)2017.[ (cos (2017.5π/6 + π/6) + i.(sen 2017.5π/6 +
π/6)] =
Como cos 2017.5π/3 + i.sen 2017.5π/3 = cos (2017.5π/6 + π/6) +
+ i.(sen 2017.5π/3 + π/6).
Então 2017.5π/3 = 2017.5π/6 + π/6 + 2kπ, k ɛ Z →
2017.5π/3 - 2017.5π/6 = π/6 + 2kπ →
2017.5π(1/3 - 1/6) = π(1/6 + 2k) →
2017.5.1/6 = (1 + 12k)/6 → k = (2017.5 - 1)/12
Como k = (2017.5 - 1)/12 não pertence a Z, então z = √3/3 não é
solução.
● Segundo caso: z = √3/3
(IV) z – i = - √3/3 – i = - (√3 +
3i)/3 →
z – i = (- 2√3/3).(cos π/3 + i.sen π/3) →
(z – i)2017 = (- 2√3/3)2017.(cos 2017.π/3 + i.sen
2017.π/3)
(V) iz
– 1 = - i√3/3 – 1 = - (- 3 + √3i)/3 →
iz – 1 = (- √3/3).(cos π/6 + i.sen π/6) →
(iz – 1)2017 = (-
√3/3)2017.(cos 2017.π/6 + i.sen 2017.π/6)
► De (IV)
e √3 + i = 2.(cosπ/6 + isenπ/6)
2.(- √3/3)2017.[ (cos (2017.π/3 +
i.(sen 2017.π/3 ) →
2.(cosπ/6 + isenπ/6).(- √3/3)2017.(cos 2017.π/3 + i.sen 2017.π/3)
→
2.(- √3/3)2017 [cos(π/6 + 2017.π/3) + isen(π/6 + 2017.π/3)]
Como (cos 2017π/3 + i.sen 2017π/3) = [cos(π/6 + 2017π/6) +
+ isen((π/6 + 2017π/6))
Então 2017.π/3 = 2017π/6 + π/6 + 2kπ, k ɛ Z →
2.2017π/6 = 2018π/6 + 12kπ/6 →
2.2017 = 2018 + 12k → k = (4034 -
2018)/12 → k = 168
Logo, z = - √3/3 é solução única do problema.
3.
(Ime 2018) Um ônibus escolar transporta n crianças. Sejam A o
evento em que dentro do ônibus tenham crianças de ambos os sexos e B o evento
em que há no máximo uma menina dentro do ônibus.
Determine
o valor de n para que os eventos A e B sejam independentes.
O espaço amostral é o total de sequências
(n1, n2, n3, ... , nn), onde
ni, 1 ≤ i ≤ n, podendo ser
sempre menino ou menina.
Sendo ꭥ o espaço amostral, n(ꭥ) = 2.2.2....2.2 = 2n
Se A é o evento em que dentro do ônibus
tenham crianças de ambos os
sexos, então não pode haver sequências
formadas somente por meninos
ou somente por meninas.
Assim, n(A) = 2n - 2
Se B é o evento em que há no máximo uma
menina dentro do ônibus,
temos:
Vamos representar uma menina pela letra x
e um menino pela letra y.
Assim, n(B) = n + 1
O evento A ∩
B é formado pelas sequências com crianças
de ambos os
sexos e com no máximo uma menina, ou
seja, são as sequências que têm
exatamente uma menina.
Assim, da análise do evento B, n(A ∩ B) =
n. Os eventos A e B, são
independentes, se e somente se, P(A ∩ B)
= P(A).P(B). n = (2n-2) . (n+1)/2n
Daí, n/2n = (2n-2)/2n
. (n+1)/2n → n = (2n-2) . (n+1)/2n → n.2n
= (2n-2) . (n+1)
n.2n = n.2n + 2n
- 2n – 2 → 0 = 2n - 2n – 2 → 2n = n + 1 → n = 3
É possível mostrar que n = 3 é a única solução.
4.
(Ime 2018) Sejam a,b, c e d números reais positivos diferentes
de 1. Temos que logad, logbd e logcd são termos consecutivos de
uma progressão geométrica e que a, b e c formam uma progressão aritmética em
que a < b < c.
Sabendo-se
que b = blogab – a, determine:
a)
Os valores de a, b e c;
b) As razões das progressões aritmética e
geométrica, r e q, respectivamente.
a) Teremos: a < b < c
PG : (logad , logbd , logcd) e PA :
(a, b, c) → b = blogab
– a (eq. I)
PG,
(logbd)2 = logad . logcd
→logbd . logbd
= (logbd)/(logba).(logbd)/(logbc)
logba . logba = 1 → logbc
= 1/logba (eq. II)
Da eq. I, b = blogab – a → b
+ a = blogab
→ b + a = b (logbb)/(logba)
→
b + a = b 1/(logba) .
De b + a = b 1/(logba) e da eq.II, vem
b + a = blogbc e b + a = c (eq. III)
Da PA, 2b = a + c (eq. IV)
Das
equações III e IV, 2b = a + b +
a → b = 2a e b + a = c →
c = 3a
De
b = 2a e b = blogab
– a → 2a = (2a)loga2a
– a → 3a = (2a)loga2a →
3a = (2a)loga2
+ 1 → 3a = (2a)loga2 .
2a → 3/2 = 2loga2 . aloga2 →
3/2 = 2loga2 . 2 →
3/4 = 2loga2 → log2 3/4 = log2 2loga2 →
log2 3/4 = loga2 . log2 2 → log2 3/4 = loga2 → log2
3/4 = 1/log2a →
log2 a = log22 /log2 3/4 → log2 a = log3/42
→ a = 2 log3/42
Se b = 2a e c= 2ª, então b = 2. 2 log3/42 e
c = 3. 2 log3/42
b)
Da PA, r = b – a → r = 2a – a → r = a → r = 2 log3/42
Da PG, q = (logbd)/(logad) →
q = 1/logad . loga d/ loga b
→ q = 1/loga b
q =
1/loga 2a → q = 1/(loga2 + logaa)
→ q = 1/(loga2 + 1) →
q = 1/(log22/log2a + 1) → q
= 1/(1/log2a + 1) → q = 1/(1/log3/42
+ 1) →
q = 1/(log23/4 + 1) → q = 1/(log23/4 + log22)
→ q = 1/log23/4 . 2 →
q = 1/log23/2 → q = log3/22
Finalmente,
a) a = 2 log3/42 ;
b = 2.2 log3/42 e c = 3.2 log3/42
b) r = 2 log3/42 e
q = log3/22
5. (Ime 2018)
Sabendo que |x|
≤ π/6 e que x satisfaz a equação abaixo
[3-cosx(4cosx + senx)]/(10sen2x –
8senxcosx) = 1/2
Determine os possíveis valores de x.
De |x| ≤ π/6, -π/6
≤ x ≤ π/6 →
[3 - cosx(4cosx + senx)]/(10sen2x –
8senxcosx) = 1/2
2. [3 - cosx(4cosx + senx)] = 10(1 – cos2x)
– 8senxcosx
2. [3 - 4cos2 x – senx.cosx] = 10 -10cos2x
– 8senxcosx
6 - 8cos2 x – 2senx.cosx = 10 -10cos2x – 8senxcosx
2cos2 x + 6senx.cosx = 4 (:2) → cos2
x + 3senx.cosx = 2
1 - sen2 x + 3senx.cosx = 2 → - sen2
x + 3senx.cosx = 1
- sen2 x + 3senx.cosx = sen2x
+ cos2x → - 2sen2 x + 3senx.cosx - cos2x = 0
2sen2
x - 3senx.cosx + cos2x = 0
2sen2
x - 2senx.cosx + cos2x – senx.cosx = 0
2senx(senx -
cosx) + cosx(cosx - senx) = 0
2senx(senx -
cosx) - cosx(senx - cosx) = 0
(senx -
cosx).(2senx - cosx) = 0
(senx -
cosx) = 0 ou (2senx - cosx) = 0
senx = cosx
ou 2senx = cosx
senx/cosx =
1 → tgx = 1 ou senx/cosx = 1/2 → tgx = 1/2
Como - π/6 ≤
x ≤ π/6 a equação tgx = 1
não admite solução.
Como - π/6 ≤ x ≤ π/6, a
equação tgx = /2 admite a solução x = arctg(1/2).
Resposta: x = arctg(1/2).
6. (Ime 2018)
Determine
todos os números primos p, q e r tais que
35p + 11pq + qr = pqr.
Resposta da questão 4:
De 35p + 11pq + qr = pqr, qdo 35|p →
5.7.p
Então, q = 5 ou q = 7 ou
q = p.
● Primeiro caso: q =
p → 35p + 11pq + qr = pqr → 35p +
11p.p + p.r = p.p.r
35p + 11p2 + p.r = p2.r → 35
+ 11p + r = p.r → 35 + 11p = p.r – r
35 + 11p = r(p - 1) → r = (35 + 11p)/(p - 1) → r =
(11p – 11 + 46)/(p - 1)
r = [11(p - 1) + 46]/(p - 1) → (eq. I)
quando (p - 1)|46 ou seja (p - 1) divisores de 46
p – 1 = 1 → p = 2 ou p – 1 = 2 →
p = 3 ou p –
1 = 23 → p = 24 (não é
primo)
ou p – 1 = 46 → p = 47
Então, p =
2 ou p =
3 ou p =
47
Substituindo p =
2 na equação I, r = [11(p - 1) +
46]/(p - 1)
r = [11(2 - 1) + 46]/(2 - 1) → r = 57 (não é
primo).
Substituindo p =
3 na equação I, r = [11(p - 1) +
46]/(p - 1)
r = [11(3 - 1) + 46]/(3 - 1) → r = 34 (não é
primo).
Substituindo p =
47 na equação I, r = [11(p - 1) +
46]/(p - 1)
r = [11(47 - 1) + 46]/(47 - 1) → r = 12 (não é
primo).
► Não há solução nesse caso.
● Segundo caso: q =
5 → 35p + 11pq + qr = pqr → 35p +
11p.5 + 5r = p.5.r
35p + 55p + 5r = 5pr (: 5) → 7p + 11p + r = pr →
18p + r = pr → 18p = pr - r
18p = r(p - 1) → r = 18p/(p -
1) → (eq. II)
quando (p - 1)|18 ou seja (p - 1) divisores de 18
p – 1 = 1 → p = 2 ou p – 1 = 2 →
p = 3
ou p – 1 = 3 → p = 4 (não é
primo)
ou p – 1 = 6 → p = 7 ou p – 1 = 9 → p = 10 (não é primo) ou
p – 1 = 18 → p = 19
Substituindo p = 3 na
equação II, r = 18p/(p - 1) → r = 18.3/(3 - 1)
r = 27 (Não é primo).
Substituindo p = 7 na
equação II, r = 18p/(p - 1) → r = 18.7/(7 - 1)
r = 2 (Não é primo).
Substituindo p = 19 na
equação II, r = 18p/(p - 1) → r = 18.19/(19 - 1)
r = 19.
► Solução nesse caso: p = 19, q = 5 e r = 19.
● Terceiro caso: q =
5 → 35p + 11pq + qr = pqr → 35p + 11p.7
+ 7r = p.7.r
35p + 77p + 7r = 7p.r (: 7) → 5p + 11p + r = pr →
16p + r = pr → 16p = pr - r
16p = r(p - 1) → r = 16p/(p -
1) → (eq. III)
quando (p - 1)|16 ou seja (p - 1) divisores de 16
p – 1 = 1 → p = 2 ou p – 1 = 2 →
p = 3
ou p – 1 = 4 → p = 5 ou p – 1 = 8
p = 9 (não é primo) ou p – 1 = 16 → p
= 17
Substituindo p = 2 na
equação III, r = 16p/(p - 1) → r = 16.2/(2 - 1)
r = 32 (Não é primo).
Substituindo p = 3 na
equação II, r = 16p/(p - 1) → r = 16.3/(3 - 1)
r = 24 (Não é primo).
Substituindo p = 5 na
equação II, r = 16p/(p - 1) → r = 16.5/(5 - 1)
r = 20 (Não é primo).
Substituindo p = 17 na
equação II, r = 116p/(p - 1) → r = 16.17/(17 - 1)
r = 17.
► Solução nesse caso: p = 17, q = 7 e r = 17.
Resposta: p = 19, q = 5 e r = 19 ou p =
17, q = 7 e r = 17.
7. (Ime 2018)
Seja a matriz
A, com k real.
Determine
a faixa de valores de k para que exista uma matriz de números reais P tal que
as condições abaixo sejam atendidas simultaneamente:
a)
ATP + PA = i em que AT é a transposta da matriz A e I é a
matriz identidade;
b)
P seja simétrica;
c)
P11 > 0 em que P11 é o elemento da linha 1 e coluna 1
de P;
d) |P| > 0 em que |P| é o determinante da matriz
P.
● Se k =
-6 temos o seguinte sistema,
- 12x + 8y = 1 ; - 3x – 4y + 4w = 0 .(4)
e – 6y + 4w = 0
- 12x + 8y = 1 (eq. I) ; - 12x – 16y + 16w = 0 (eq.
II) e – 6y + 4w = 0 (eq.III)
Das equações I e II, I – II →
- 12x + 8y - (- 12x – 16y + 16w) = 1 – 0
- 12x + 8y + 12x + 16y - 16w = 1 → 24y – 16w = 1 (eq. IV)
Da equação III, –
6y + 4w = 0 (.4) → 24y – 16w = 0 (eq. V)
Das equações IV e V, conclui-se que o
sistema é impossível para k = - 6.
● Se k =
-2, temos o seguinte sistema:
- 4x + 8y = 1 (eq. VI) ; - 3x + 4w = 0 (eq.
VII) e – 6y + 4w = 1 (eq. VIII)
Das equações VII e VIII, VII – VIII → - 3x + 4w - (-6y + 4w) = 0 – 1 →
- 3x + 4w + 6y - 4w = – 1 → - 3x + 6y = - 1 (.4) → - 12x + 24y = - 4
(eq. IX)
Da equação VI, - 4x + 8y = 1(.3)
→ - 12x + 24y = 3 (eq. X)
Das equações IX e X, conclui-se que o
sistema é impossível para k = -2
Dessa forma,
De p11 > 0, x > 0.
Então, (k + 16)/2.(k + 6).(k + 2) > 0
- 16 < k < - 6 ou k > - 2 (cond.
XI)
De |P| > 0, xw – y2 > 0, ou
seja, xw > y2.
inequação acima é equivalente à seguinte
inequação:
k3 + 10k2 + 77k +
318 > 0 com k ǂ - 6 e k ǂ - 2
Daí, k3 + 6k2 + 4k2
+ 77k + 318 + 144 - 144 > 0
k3 + 6k2 + 77k + 462
+ 4k2 - 144 > 0
k2 .(k + 6) + 77(k + 6) + 4.(k2
- 36) > 0
k2 .(k + 6) + 77(k + 6) + 4.(k
+ 6).(k - 6) > 0
(k + 6)[k2 + 77 + 4.(k - 6] >
0 → (k + 6)[k2 + 77 + 4k - 24] > 0
(k + 6)[k2 + 4k + 53] > 0 →
(k + 6)[k2 + 4k + 4 + 49] > 0
(k + 6)[(k + 2)2 + 49] > 0 .
Note que a inequação (k + 6)[(k + 2)2
+ 49] > 0 é equivalente à inequação
K + 6 > 0 logo, k > - 6 (cond.
XII)
Das inequações XI e XII, temos: k > -
2
Resposta: A faixa de valores de k para que exista
uma matriz de números
reais P satisfazendo as condições dadas é ] – 2, ∞[.
Do
enunciado, temos a figura abaixo:
VCUBO
= a3
No triângulo JMP, x2 = (a/2)2
+ (a/2)2 → x = a√2/2
VIJKLM : Volume da pirâmide de base quadrada JKLM e vértice
I.
VOCTAEDRO = 2. VIJKLM = 2 . 1/3 .x2 . a/2 = ax2/3
= a(a√2/2)2/3 = a/3 . a2.2/4
VOCTAE DRO = 1/6 .a3 → VOCTAE DRO = 1/6 . VCUBO
Agora,
observemos o octaedro e o cubo inscrito nele.
A1 é
baricentro do triângulo IJM.
D1 é baricentro do triângulo ILM.
Dessa
forma, temos a figura abaixo :
No triângulo P1Q1M
→ (P1Q1)2 = (x/2)2 + (x/2)2
→ P1Q1 = x√2/4
Da semelhança entre os triângulos IP1Q1
e IA1D1
IA1/IP1 = y/P1Q1
→ 2/3 = y/(x√2/2) → y = 2/3 . x√2/2 → y = x√2/3
Assim, o volume do cubo A1 B1
C1 D1 E1 F1 G1 H1
é dado por:
V A1 B1 C1 D1 E1 F1 G1 H1 = y3
→ V = x32√2/27 → V = 2√2 x/3
Mas, x = a√2/2,
logo, V A1 B1 C1 D1 E1 F1 G1 H1 = 1/27 . (a√2/2)3 . 2√2
V = 1/27 . a3 .2√2 . 2√2 . 1/8
→ V = 1/27 . a3 → V = 2/9 . (a3/6)
Então, o volume do cubo inscrito no
octaedro equivale a 2/9 do volume do
octaedro. Dessa forma, sendo V o volume
do primeiro cubo, temos:
Volume do primeiro octaedro: V/6
Volume do segundo cubo: 2/9 . V/6 = V/27
Volume do segundo octaedro: 1/6 . 2/9 .
V/6 = V/162
Volume do terceiro cubo: 2/9 . 1/6 . 2/9
. V/6 = V/729
Volume do terceiro octaedro: 1/6 . 2/9 .
1/6 . 2/9 . V/6 = V/4374
........................................................................................................
........................................................................................................
........................................................................................................
Sendo r a razão pedida, temos:
r = [(V/6 + V/162 + V/4374 + ... ) +
(V/27 + V/729 + ...)]/V
r = [V/6 + V/27)/(1 - 1/27)]/V → r =
11/52
Portanto o raio é igual a 11/52
9.
(Ime 2018) reconsidere a elipse abaixo, onde DD' é uma corda
passando pelo seu centro, MM' uma corda focal e o eixo maior da elipse é 2a. Prove
que: DD'2 = MM' .2a
Do
enunciado, temos:
Sendo
x2/a2 + y2/ b2 = 1, onde F e
F' são os focos da
elipse M, D, M' e D'
são
pontos da elipse.
Assim,
MF + MF' = 2a e M'F + M'F' =
2a.
Sendo MF = m
e MF + MF' = 2a, então MF' = 2a - m
No triângulo MF'F, (2a - m)2
= (2c)2 + m2 – 2.2c.m.cos(1800 - Ө)
4a2 – 4am + m2 = 4c2
+ m2 – 4c.m.(- cos Ө)
4a2 – 4am = 4c2 – 4c.m.(- cos Ө) → a2
– am = c2 + c.m.cos Ө
a2 – c2 = c.m.cos Ө + am → (a2 – c2)
= ( c.cos Ө + a) m
m = (a2 – c2)/( c.cos
Ө + a)
Como a2 = b2 + c2
então a2 – c2 = b2, logo, m = b2/( c.cos Ө + a)
Como M'F = n e M'F
+ M'F' = 2a então
M'F' = 2a - n
No triângulo M'F'F,
(2a - n)2 = (2c)2 + n2 – 2.2c.n.cosӨ
4a2 – 4an + n2 = 4c2
+ n2 – 4c.n.cosӨ
4a2 – 4c2 = 4an – 4c.n.cosӨ (÷4) → a2 – c2
= n(a – c.cosӨ)
n = b2/(a – c.cosӨ)
MM' = [b2. (a –
c.cosӨ) + b2. (a + c.cosӨ)/(a + c.cosӨ).(a – c.cosӨ)
MM' = b2(a – c.cosӨ
+ a + c.cosӨ)/(a + c.cosӨ).(a – c.cosӨ)
MM' = b2(a + a )/(a
+ c.cosӨ).(a – c.cosӨ)
MM' = 2ab2/(a +
c.cosӨ).(a – c.cosӨ) (eq. I)
Se CD
= k, as coordenadas do ponto D são xD
= k.cosӨ e yD = k.senӨ
Como D é um ponto da elipse, (k.cosӨ)2/a2
+ (k.senӨ)2/b2 =
1, então
k2.cos2 Ө/a2
+ k2.sen2Ө/b2
= 1 → k2(cos2 Ө/a2 + sen2Ө/b2)
= 1
k2(b2. cos2
Ө + a2. sen2Ө) = a2b2 → k2 = a2b2/(b2. cos2
Ө + a2. sen2Ө)
Como CD' = CD, logo, CD' = k. Então, DD'
= 2k → (DD')2= 4k2
(DD')2 = 4a2b2/(b2.
cos2 Ө + a2. sen2Ө)
(DD')2 = 2a . 2ab2/(b2.
cos2 Ө + a2. sen2Ө)
(DD')2 = 2a . 2ab2/[(a2
– c2).cos2 Ө + a2. sen2Ө)]
(DD')2 = 2a . 2ab2/(a2cos2Ө
– c2cos2 Ө + a2. sen2Ө)
(DD')2 = 2a . 2ab2/[a2
cos2 Ө + a2. sen2Ө - c2cos2 Ө + a2.
sen2Ө)]
(DD')2 = 2a . 2ab2/[a2(cos2
Ө + sen2Ө) - c2cos2
Ө]
(DD')2 = 2a . 2ab2/(a2
- c2cos2 Ө)
(DD')2 = 2a . 2ab2/(a
+ cosӨ).(a - cosӨ) (eq. II)
Portanto das equações I e II, (DD')2
= MM' .2a
10.
(Ime 2018) Considere um triângulo ABC onde BC = a, AB = c, AC
= b,
c
> b. O círculo inscrito a esse triângulo tangencia BC, em D e DE é um
diâmetro desse círculo. A reta que tangencia o círculo e que passa por E
intercepta AB em P e AC em Q. A reta AE intercepta BC no ponto R. Determine os
segmentos de reta EQ e DR em função dos lados do triângulo: a, b e c.
Do enunciado, temos:
G e F são, respectivamente, pontos de
tangência entre os lados AC e AB
com a circunferência, como :
GC = CD = m ; AG = AF = b – m ; DB = BF =
a – m ; AF = BF = AB + c
Então, b – m + a - m = c → b + a - c = 2m
→ m = (b + a - c)/2
Como a + b + c = 2p e AQ = b – m – x,
então AQ = b – (b + a - c)/2 – x
AQ = (2b – b - a + c)/2 – x → AQ = (b - a
+ c)/2 – x → AQ = (2p - a - a)/2 – x
AQ
= (2p - 2a)/2 – x → AQ = p - a – x.
Como AP = c - (a - m) – y → AP = c - a + m – y .
AP = c - a + (b + a - c)/2 – y → AP = (2c
- 2a + b + a - c)/2 – y.
AP = (2p - a - a)/2 – y → AP = (2p - 2a)/2
– y → AP = p - a – y.
Os triângulos AQP e ACB são semelhantes,
pois QP // CB e A é ângulo
comum aos dois triângulos.
Assim sendo,
AQ/AC = (p – a – x + p – a - y + x + y)/2p
= (2p – 2a)/2p = (p - a)/p
(p – a - x)/b = (p - a)/p → (p – a - x) =
(p - a).b/p → x = (p – a) - (p - a).b/p
x = (p – a).(p - b)/p → x = [(a + b + c)/2
- a). (a + b + c)/2 - b)]/(a + b + c)/2
x = [(b + c - a).(a + c - b)]/2(a + b + c)
EQ = [(b + c - a).(a + c - b)]/2(a + b + c)
Os triângulos AQE e ACR são semelhantes,
pois QE // CR e A é ângulo
comum aos dois triângulos.
AQ/AC = x/CR → AQ.CR = x.AC → (p - a).b/p
. CR = (p - a).(p - b).b/p.
Como CR = p – b e CR =
m + DR, então p – b = (b + a - c)/2 + DR
(a + b + c)/2 - b = (b + a - c)/2 + DR → DR = c - b
Resposta: EQ = [(b + c - a).(a + c - b)]/2(a + b +
c) e DR = c - b
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