1. (Esc. Naval 2017) Seja
f(x) = x + ln(x), x> 0. Sabendo que f admite função inversa g, calcule g"(1)
e assinale a opção correta.
a) 1/2
b) 1/4
c) 1/6
d) 1/8
e) 1/10
Resposta
da questão 1:[D]
Se f(x) = x + ln x, x > 0, então f '(x) = (x)' + (ln x)' → f '(x) = 1 + 1/x
Se f '(x) = 1 + 1/x, então f
"(x) = (1)'+ (1/x)'→ f "(x) = 0 + (1/x)' → f "(x) = -1/x2
Assim,
f(1) = 1 + ln1 → f(1) = 1;
f '(1) = 1 + 1/1 → f '(1) = 2
f "(x) = - 1/12 → f
"(x) = -1
Como g é inversa de f, g(f(x)) = x,
então g'(f(x)) . f '(x) = (x)' →
g'(f(x)) . f '(x) = 1 (eq.I).
Da (eq. I), [g'(f(x))]' . f '(x) +
g'(f (x)). [f '(x)]' = (1)' →
g''(x) . f '(x). f '(x) + g'(f (x)).
f ''(x) = 0 (eq. II)
Das equações (I) e (II), g''(x)
. f '(x). f '(x) + [1/f '(x)] .f ''(x) = 0 (eq. III)
Substituindo x = 1
na equação (III) → g''(1) . f '(1). f '(1) + [1/f '(1)] .f ''(1) = 0
g''(1) . 2 . 2 + 1/2 . (- 1) = 0 →
4g''(1) - 1/2 = 0 → 4g''(1) = 1/2 → g''(1) = 1/8
2. (Esc. Naval 2017) Uma
pirâmide triangular tem como base um triângulo de lados 13 cm, 14 cm e 15 cm;
as outras arestas medem "l". Sabendo que o volume da pirâmide é de 105√22
cm3, o valor de "l", em cm, é igual a:
a) 155/8
b) 335/11
c) 275/9
d) 205/8
e) 95/8
Resposta
da questão 2:[A]
No triângulo ABC, 2p = 13 + 14 + 15 →
2p = 42 → p = 21.
SABC = √[21. (21 - 13).(21
- 14).(21 - 15)] = √(21.8.7.6) = 84 cm2
Por outro lado, Se SABC =
13.14.15/4r, então 84 = 13.14.15/4r →
4r = 13.14.15/84 → 4r = 13.5/2 → r =
65/8 cm.
Como o volume da pirâmide é 105√22 cm3, então 105√22
= 1/3 . 84 . h →
105√22 = 28h → h = (105√22)/28 → h =
(15√22)/4 cm.
No triângulo VOC, l2 = r2
+ h2 → l2 = (65/8)2 + (15√22/4)2 →
l2 = (4225/64) + (4950/16)
→ l2 = (4225 + 19800)/64 → l2 = 24025/64 →
l = √(24025/64) → l = 155/8 cm
3. (Esc. Naval 2017) Sejam
A, B, C, D e X pontos do R3. Considere o tetraedro ABCD e a função
real f, dada por f(x) = (x3 - 1)/(x - 4). Sabendo que o número real m
é o valor para que X = A + m(AB/3 – AC + AD/2) pertença ao plano BCD, calcule f
'(- m) e assinale a opção correta.
a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 1/5
e) 1/6
Resposta
da questão 3:[C]
Vamos admitir que o tetraedro ABCD é
regular.
Sem
perda de generalidade, consideremos o tetraedro regular abaixo
AB
= (0, -3a, -3a√3) → AB/3 = (0, -3a, -3a√3)
AC
= (0, 3a, -3a√3) → - AC/3 = (0, -3a, 3a√3)
AD
= (3a√3, 0, -3a√3) → AD/2 = (3a√3/2, 0, - 3a√3/2)
AB/3-
AC + AD/2 = (3a√3/2, - 4a, a√3/2)
A
+ m(AB/3- AC + AD/2) = (0, 3a, 3a√3) + (3am√3/2, - 4am, am√3/2)
Como X está no plano BCD, X(x, y, 0),
ou seja, 3a√3 + am√3/2= 0
am√3/2 = - 3a√3 → m/2 = - 3 → m = - 6.
Como f(x) = (x3 - 1)/(x - 4), então f
'(x) = [3x2.(x - 4) - (x3 - 1).1]/(x - 4)2 →
f '(x) = (3x3 – 12x2
- x3 + 1)/(x - 4)2 → f '(x) = (2x3 – 12x2
+ 1)/(x - 4)2
Como m = - 6, então f '( - m ) = f '(6) = (2.63 – 12.62 +
1)/(6 - 4)2 = 1/4
4. (Esc. Naval 2017) Seja
P(x, y) um ponto da elipse x2/a2 + y2/b2
= 1, de focos F1 e F2 e excentricidade "e".
Calcule PF1 . PF2 e assinale a opção correta.
a) ex2 + a(1 + 2e2)
b) e2x2 – a2(1
+ e)
c) e2x2 + a2(1
- 2e)
d) e2x - a(1 + e2)
e) e2x2 + a(1 -
2e2)
Resposta
da questão 4:[E]
Sendo F1 (- c, 0), F2
(c, 0) e P(x, y), então, PF1
= (x + c, y) e PF2 = (x - c, y)
O produto escalar PF1 . PF2
é dado por: PF1 . PF2 = (x + c).(x - c) + y.y →
PF1 . PF2 = x2
– c2 + y2.
Da equação da elipse x2/a2
+ y2/b2 = 1 → x2b2 + y2a2
= a2b2 →
y2a2 = a2b2
– x2b2 → y2 = b2(a2 – x2)/a2
(eq. I)
Da elipse, a2 = b2
+ c2 (eq. II) ; e = c/a → c = e.a (eq. III)
Das equações (II) e (III) → a2
= b2 + (e.a)2 → a2 - e2a2=
b2 → a2(1 - e2) = b2 →
b2/a2 = 1 – e2
(eq.IV)
Das equações (I) e (IV), y2
= b2(a2 – x2)/a2 → y2 =
(1 – e2).(a2 – x2) →
y2 = a2 – x2
– e2a2 + e2x2 (eq. V)
Substituindo as equações (III)
e (V) em PF1 . PF2 = x2
– c2 + y2.
PF1 . PF2 = x2
– e2.a2 + a2 – x2 – e2a2
+ e2x2 → PF1 . PF2 = – 2e2.a2 + a2
+ e2x2
PF1 . PF2 = e2x2
+ a2(1 – 2e2)
5. (Esc. Naval 2017) Seja
P(x) = x6 + bx5 + cx4 + dx3 + ex2
+ fx + g um polinômio de coeficientes inteiros e que P(√2 + 3√3) =
0. O polinômio R(x) é o resto da divisão de P(x) por x3 – 3x – 1.
Determine a soma dos coeficientes de R(x) e assinale a opção correta.
a) -
51
b) -
52
c) -
53
d) -
54
e) -
55
Resposta da questão 5:[E]
Como P(√2 + 3√3) = 0, então
x = √2 + 3√3 é uma raiz de P(x).
Como x = √2 + 3√3, então x
- √2 = 3√3 → (x - √2)3 = (3√3)3 →
x3 – 3.x2.√2 +
3.x.(√2)2 - (√2)3 = 3 → x3 – 3.x2.√2
+ 6x - 2√2 = 3 →
x3 + 6x – 3 = 3.x2.√2
+ 2√2 → x3 + 6x – 3 = √2(3x2 + 2) →
[x3 + 6x – 3]2
= [√2(3x2 + 2)]2 → x6 + 36x2 +
9 + 12x4 – 6x3 –
36x = 2(3x2 + 2)2
x6 + 36x2 +
9 + 12x4 – 6x3 –
36x = 2 (9x4 + 12x2 + 4) →
x6 + 36x2 +
9 + 12x4 – 6x3 –
36x = 18x4 + 24x2 + 8 →
x6 – 6x4 – 6x3
+ 12x2 – 36x + 1 = 0 →
Portanto P(x) = x6 – 6x4
– 6x3 + 12x2 – 36x + 1 = 0.
Dividindo P(x) por x3 – 3x
– 1, obtém-se quociente x3 – 3x - 5 e resto
R(x) = 3x2 – 54x – 4, então a soma dos
coeficientes de R(x) é – 55.
6. (Esc. Naval 2017) Se
a = √(3 + √2)) e b = √(3 - √2)), k o determinante
da matriz A, sendo assim, é correto afirmar que o
coeficiente de xk-1 no
desenvolvimento (2x + 1/x2)3.(x2
+ 1/2x)3 é:
a) 21
b) 22
c) 23
d) 24
e) 25
Resposta
da questão 6:[D]
Do enunciado,
Então, k = [√(3+√2).√(3-√2)]2
→ k = (3+√2).(3-√2) = 32 - (√2)2 → k = 7
De (2x + 1/x2)3.(x2
+ 1/2x)3 = [(2x + 1/x2).(x2 + 1/2x)]3
= [2x3 + 1 + 1 + 1/2x3]3 =
[2x3 + 2 + 1/2x3]3
= [(4x6 + 4x3 + 1)/2x3]3 = [(2x3
+ 1)2/2x3]3 = (2x3 + 1)6/8x9
=
(2x3 + 1)6/23x9
.
O termo geral de (2x3 + 1)6 é C6,p . 26 – p . x18 – 3p
Assim, o termo geral do
desenvolvimento de (2x3
+ 1)6/23x9 é:
C6,p . 26 – p . x18 – 3p . 1/23.x9
= C6,p . 23 – p . x9 – 3p . Como k
=7, queremos o
coeficiente de x6
logo, 9 – 3p = 6 → p = 1
Dessa forma, o coeficiente procurado
é: C6,1 . 23 – 1 = 6!/1!.5! .
22 = 24
7. (Esc. Naval 2017) Se
A = limx→0(3√(x + 3)2 - 3√9)/x,
B = limx→0(|x2 - 2| - |x -
2|)/x e C = limx→1(x - 1)9.sen[1/(x
- 1)3],
então o valor de A3B - C é igual a :
a) 8/34
b) 2/3√34 - 1/3
c) 64/38
d) 64/38
- 1
e) 8/34 - 1/3
Resposta
da questão 7: [A]
Para x → 0+, B = limx→0+
[-x2 + 2 - (-x + 2)]/x = limx→0+ (-x2 + x)/x =
limx→0+ x(-x + 1)/x = limx→0+
(-x + 1) = 1
Para x → 0-, B = limx→0-
[-x2 + 2 - (-x + 2)]/x = limx→0- (-x2 + x)/x =
limx→0- x(-x + 1)/x = limx→0-
(-x + 1) = 1
Como limx→0+
= limx→0-, então B = 1
C = limx→1(x - 1)9.sen[1/(x
- 1)3], como – 1 ≤ sen[1/(x -
1)3] ≤ 1, então
(x - 1)9 . (-1) ≤ (x - 1)9
. sen[1/(x - 1)3] ≤ (x - 1)9 . 1 →
- (x - 1)9 ≤ (x - 1)9 . sen[1/(x
- 1)3] ≤ (x - 1)9 →
Sendo limx→1 - (x - 1)9
= limx→1 (x - 1)9 = 0, e pelo Teorema do Confronto
C = limx→1(x - 1)9.sen[1/(x
- 1)3] = 0 . sen[1/(x - 1)3] → C = 0
Assim, A3B – C = (2/33√3)3.1
– 0 = 23/33.3√33 = 8/34
8. (Esc. Naval 2017) Nas
proposições abaixo, coloque V (verdadeiro) ou F (Falso) e assinale a opção que
apresenta a sequência correta.
( )
Existe pelo menos um a ɛ R e a ≠ 0, para que as curvas y = ax2 e x2
+ 2y2 = 1 não se interceptem ortogonalmente.
( ) A
negação da proposição (Ǝx ɛ A)(p(x)) → (Ɐx ɛ A)(~q(x)) é
(Ǝx ɛ
A)(p(x)) ʌ (Ǝx ɛ A)(q(x)).
( ) Se ∫0π/2
1/(1 + senx) dx = M, então M2 = 2.
( ) Seja z
um número complexo e i a unidade imaginária. Se z = |z|. ɛiƟ, então |ɛiz|
= ɛ|z|sen Ɵ.
a) (F) (V) (F) (F)
b) (F) (F) (V) (V)
c) (V) (F) (F) (V)
d) (V) (V) (V) (F)
e) (F) (V) (V) (F)
Resposta
da questão 8: [A]
Análise da primeira proposição
Seja P(x0, y0 )
um ponto comum às curvas y = ax2 e x2 + 2y2 = 1.
r é
a reta tangente à curva y = ax2 no ponto P.
De y
= ax2 → y' = 2ax, então, o
coeficiente angular de r no ponto P é
mr = 2ax0.
s
é a reta tangente à curva x2 + 2y2 = 1 no ponto P.
De x2 + 2y2 = 1
→ 2x + 4y.y' = 0 → y' = -x/2y.
Então, o coeficiente angular de s no ponto P é
ms = -x0/2y0
Como P é um ponto da curva y = ax2,
y0 = ax02, logo, a = y0/x02
Dessa forma, mr = 2. (y0/x02).x0
= 2y0/x0
Repare que: mr . ms
= (2y0/x0).( -x0/2y0) = - 1
Portanto, r e s são sempre
perpendiculares, ou seja, as curvas dadas são
ortogonais. Assim, a primeira proposição é falsa.
Análise da segunda proposição
Lembrando que ~ (p → q) é equivalente a p ʌ ~ q,
temos que a negação de
(Ǝx ɛ A)(p(x)) → (Ɐx ɛ A)(~q(x)) é (Ǝx ɛ A)(p(x)) ʌ
(Ǝx ɛ A)(q(x)).
Assim, a segunda proposição é verdadeira.
Análise da terceira proposição
M = ∫0π/2
1/(1 + senx) dx = ∫0π/2 [1/(1 + senx)] . [(1 - senx)/(1 -
senx)]dx =
∫0π/2 [(1 - senx)/(1 - sen2x)]dx = ∫0π/2
[(1 - senx)/cos2x]dx =
∫0π/2 [1/cos2x - senx/cos2x]dx
= ∫0π/2 [sec2x
– tgx.secx]dx
M = (tgx - secx)|0π/2 = limx→π/2
(tgπ/2 - secπ/2) - (tg0 – sec0) = 1
Então, M2 = 1 ǂ 2. Assim, a terceira proposição é falsa.
Análise da quarta proposição
Tomando z = i,
temos ϴ = π/2, |ei.j|
= |e-1| = 1/e ; e|i|.senπ/2 = e1 = e .
Então,
|eiz| ǂ e|z|senϴ . Assim, a
quarta proposição é falsa.
9. (Esc. Naval 2017) Analise
as afirmativas abaixo.
I. Seja f derivável no intervalo "I", f é
estritamente crescente em "I" se, e somente se f '(x) > 0 em "I".
II. Se f : A → B é periódica de período T, então
qualquer número da forma kT com k inteiro positivo, também é um período de f.
III. Toda função contínua é derivável.
IV. Se uma função f : A → B é estritamente
crescente ou decrescente em um conjunto x está contido em A, então ela é
sobrejetiva em tal conjunto.
V. Sejam f e g duas funções continuamente
deriváveis que satisfazem as relações f '(x) = g(x) e f "(x) = - f(x).
Seja h(x) = f 2(x) + g2(x), se h(0) = 5, então h(10) = 5.
Assinale a opção correta.
a) Apenas
as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
b) Apenas
as afirmativas II, III, IV e V são verdadeiras.
c) Apenas
as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
d) Apenas
as afirmativas III e V são verdadeiras.
e) Apenas
as afirmativas II e V são verdadeiras.
Resposta
da questão 9:[E]
Análise da afirmação [I]
Tomemos f : I → R, f(x) = x3,
onde I = [0, 3].
f é derivável, logo é derivável no intervalo
I.
f é estritamente crescente, logo é crescente
no intervalo I.
f '(x) = 3x2 → f '(0) = 3.02
→ f '(0) = 3.0 = 0
Assim, a
afirmação [I] é falsa.
Análise da afirmação [II]
Como f é uma função periódica de
período T.
f(x) = f(x + T), Ɐx ε A
É possível mostrar, por indução
finita, que qualquer número da forma kT,
com k inteiro positivo, também é um
período de f.
Assim, a afirmação [II] é verdadeira.
Análise da afirmação [III]
Tomemos f : R → R, f(x) = |x|, f é
contínua.
Notemos que:
limx→0+ [f(x) - f(0)]/(x -
0) = 1 e
limx→0- [f(x) - f(0)]/(x - 0) = -1
Como os
limites laterais são diferentes, então não é derivável em x = 0.
Portanto, a afirmação [III] é falsa.
Análise da afirmação [IV]
Seja f : R → R, f(x) = x2.
Tomemos X = [0, 2], logo, X esta contido em A, então f
é estritamente
crescente em X.
Imf = [0, 4] ǂ B, logo, f
não é sobrejetiva em X.
Assim, a afirmação [IV] é falsa.
Análise da afirmação [V]
De h(x) = f2(x) + g2(x)
→ h'(x) = [f '(x).f(x) + f (x).f '(x)] + [g'(x).g(x) +
f(x).g'(x)]
h'(x) = 2f '(x).f(x) + 2g'(x).g(x) (eq.
I).
De f '(x) = g(x) e f "(x) =
g'(x), como f "(x) = - f(x) e f "(x) = g'(x), então
g'(x) = - f(x)
(eq. II).
Das equações I, II e f '(x) = g(x), h'(x) = 2g(x).f(x) + 2(-f(x).g(x) = 0
Como h'(x) = 0, então h(x) = c, onde c
é uma constante real.
Assim, como h(0) = 5, h(x) = 5.
Portanto h(10) = 5.
Então, a afirmação [V] é verdadeira.
10. (Esc. Naval 2017) A
Imagem de f : R → R, dada por f(x) = 2cos2x + sen2x – 1, é [a, b].
Seja π o plano que passa pelo ponto A(9, -1, 0) e é paralelo aos vetores u =
(0, 1, 0) e v = (1, 1, 1). Calcule a menor distância do ponto P(b/a , a, 1) ao
plano π e assinale a opção correta.
a) 7√2
b) 5√2
c) (9√3)/4
d) (11√2)/2
e) 4√3
Resposta
da questão 10: [D]
f(x)
= 2cos2x + sen2x – 1 → f(x) = 2cos2x + sen2x – sen2x
– cos2x →
f(x)
= sen2x + cos2x – sen2x
→ f(x) = sen2x + cos2x (÷√2 ) →
f(x)/√2
= sen2x . √2/2 + cos2x . √2/2 →
f(x)/√2
= sen2x . cos π/4 + cos2x . senπ/4 → f(x)/√2 = sen(2x + π/4) →
f(x) =
√2sen(2x + π/4), como – 1 ≤ sen(2x + π/4) ≤ 1 (.√2)
→
–
√2 ≤ √2sen(2x + π/4) ≤ √2 → – √2 ≤ f(x) ≤ √2 .
Então, a = - √2 e b = √2 , o que nos dá P(- 1, - √2, 1).
Como os vetores u e v são
linearmente independentes, eles formam um
par de vetores diretores de π.
Seja X = (x, y, z), então AX = (x -
9, y + 1, z). Como A ε π, (AX, u, v) é uma
tripla de vetores linearmente
dependentes, portanto,
| x – 9 y + 1
z |
|
0 1 0 |
= 0.
|
1 1 1 |
Desenvolvendo o determinante acima,
obtemos a equação do plano π,
que é dada por: x – z – 9 = 0.
Dessa maneira, a menor distância do
ponto P ao plano π é dada por:
dP,π = |1.(- 1) + 0.(- √2)
+ (- 1). 1 + (- 9)|/√[12 + 02 + (-1)2] = 11/√2
= 11√2/2.
11. (Esc. Naval 2017) A
é um conjunto com n elementos e B é seu subconjunto com p elementos, com n >
p e n, p ε N. Determine o número de conjuntos X tais que B está contido em X que por sua vez está
contido em A e assinale a opção correta.
a) 2n - p
b) 2n – p + 1
c) 2n + p
d) 2n + p-1
e) 2n – p-1
Resposta
da questão 11:[A]
Do enunciado, temos:
A = { x1, x2, x3,...,
xp-1, xp, ..., xn }
B = { x1, x2, x3,...,
xp }
X = { x1, x2, x3,...,
xp, .................. }
(n - p)
elementos
Cada um dos (n - p)
elementos podem pertencer ou não ao conjunto X,
assim, pelo princípio da
multiplicação, há 2(n-p) possibilidades para montar
o conjunto X.
12. (Esc. Naval 2017) Sejam
g e f funções reais, determine a área da região limitada pelo eixo y, por g(x)
= - |x - 3| + 4 e pela assíntota de f(x) = 3√(x3-x2)
e assinale a opção correta.
a) 13/4
b) 40/9
c) 7
d) 81/16
e) 9
Resposta
da questão 12: [B]
De g(x) = - |x - 3| + 4,
3
────────────────
|x - 3| - x + 3 |
x - 3
────────────────
- |x - 3| x – 3 |
- x + 3
────────────────
- |x - 3| + 4 x +
1 | - x + 7
────────────────
Então, g(x) = x + 1 se x < 3 ou
g(x) = - x + 7 se x ≥ 3
De f(x) = 3√(x3
– x2) , temos que
sua assíntota é dada por y = ax + b, de tal
modo que:
a = lim f(x)/x ou a = lim
f(x)/x ou b = lim [f(x) - ax] ou b = lim [f(x) - ax]
x→∞ x→-∞ x→∞ x→-∞
De f(x)
= 3√(x3 – x2),
[f(x)]/x = [3√(x3 – x2)]/x
= [3√x3.(1-1/x)]/x= [x.3√(1-1/x)]/x = 3√(1-1/x)
lim
f(x)/x = lim 3√(1-1/x) = 1 e lim
f(x)/x = lim 3√(1-1/x) = 1 .
x→∞
x→∞ x→-
∞ x→ - ∞
Assim, a = 1.
Com a
= 1, temos: f(x) – ax = 3√(x3 – x2) – x = [3√x3.(1-1/x)]
– x =
= [x3√(1-1/x]– x = x[3√(1-1/x)
– 1] → f(x) – ax = [3√(1-1/x) – 1]/(1/x)
Portanto lim f(x) – ax =
lim [3√(1-1/x) – 1]/(1/x) = 0/0
x→∞ x→∞
Como houve uma indeterminação do tipo
0/0,
vamos usar a Primeira
Regra de L’ Hospital.
Fazendo 1/x = u, lim [3√(1-u) – 1]/u = lim [1/3(1-u)-2/3.
(-1)]/1 = -1/3
u→0+ u→0+
Assim, b = -1/3
Dessa forma, a assíntota de f(x) = 3√(x3 – x2)
é y = x - 1/3.
As retas y = - x + 7 e y = x - 1/3
são perpendiculares, assim como as retas
y = - x + 7 e y = x + 1.
B é ponto de intersecção das retas y
= - x + 7 e y = x - 1/3 → B(11/3, 10/3).
A área do trapézio ABCD é dada por:
1/2 . [(√(3-0)2+(4-1)2)
+ (√(11/3-0)2+(10/3+1/3)2)].[√((11/3-3)2+(10/3-4)2)]
= 40/9
13. (Esc. Naval 2017) Calcule
o número de soluções inteiras não negativas de x1 + x2 +
x3 + x4 + x5 + x6 = 20, nas quais
pelo menos 3 incógnitas são nulas, e assinale a opção correta.
a) 3332
b) 3420
c) 3543
d) 3678
e) 3711
Resposta
da questão 13:[E]
Do enunciado, devemos ter as
seguintes situações:
3 incógnitas nulas ou 4 incógnitas
nulas ou 5 incógnitas nulas.
Com 3 incógnitas nulas
C6,3 = 6!/3!3! = 20 é o total de maneiras de escolher as três
incógnitas
nulas.
Analisemos o caso em que x1
= x2 = x3 = 0. Assim, queremos encontrar o
total de soluções inteiras não
negativas e não nulas da equação x4
+ x5 +
x6 = 20.
Assim, podemos escrever: x4
= a + 1, x5 = b + 1 e x6 = c + 1.
Então, a + 1 + b + 1 + c + 1 = 20 → a
+ b + c = 17
O total de soluções inteiras não
negativas da equação a + b + c = 17
é: P192,17 =
19!/2!17! = 19.18.17!/2!17! = 171
Logo, pelo princípio da
multiplicação, há 20.171 = 3420 soluções para a
equação x1 + x2
+ x3 + x4 + x5 + x6 = 20 na qual 3
incógnitas são nulas.
Com 4 incógnitas nulas
C6,4 = 6!/4!2! = 6!/4!2! =
15 é o total de maneiras de
escolher as quatro
incógnitas nulas.
Analisemos o caso em que x1
= x2 = x3 = x4 = 0 . Assim,
queremos
encontrar o total de soluções
inteiras não negativas e não nulas da
equação x5 + x6
= 20.
Assim, podemos escrever: x5 =
d + 1 e x6 = e + 1
Então, d + 1 + e + 1 = 20 → d + e =
18
O total de soluções inteiras não
negativas da equação d + e = 18, é:
P1918 = 19!/18!
= 19.18!/18! = 19.
Logo, pelo princípio da
multiplicação, há 15.19 = 285 soluções para a
equação x1 + x2
+ x3 + x4 + x5 + x6 = 20 na qual 4
incógnitas são nulas.
Com 5 incógnitas nulas
C6,5 = 6!/!1! = 6 é o total de maneiras de escolher as quatro
incógnitas
nulas.
Analisemos o caso em que x1
= x2 = x3 = x4 = x5 = 0. Assim,
queremos
encontrar o total de soluções
inteiras não negativas e não nulas da
equação x6 = 20.
Só há uma solução para esse caso.
Logo, pelo princípio da
multiplicação, há 6.1 = 6 soluções para a equação
x1 + x2 + x3
+ x4 + x5 + x6 = 20 na qual 5 incógnitas são
nulas.
Portanto, o total de soluções
inteiras não negativas de x1 + x2 + x3 + x4
+ x5
+ x6 = 20, nas quais pelo
menos 3 incógnitas são nulas é 3420 + 285 + 6 =
3711.
14. (Esc. Naval 2017) Um exame de laboratório tem eficiência de 90% para detectar uma doença quando essa doença existe de fato. Entretanto, o teste aponta um resultado “falso positivo” (o resultado indica doença, mas ela não existe) para 1% das pessoas sadias testadas. Se 1,5% da população tem a doenças, qual a probabilidade de uma pessoa ter a doença dado que seu exame foi positivo?
a) 95/294
b) 160/433
c) 270/467
d) 75/204
e) 73/255
Resposta
da questão 14:[C]
Sendo P o total de pessoas da
população, temos:
Pessoas sadias que são consideradas
doentes: 1/100 . 98,5/100 . P
Pessoas doentes que são consideradas
doentes: 90/100 . 1,5/100 . P
Assim, a probabilidade de uma pessoa
ter a doença dado que o exame
apontou positivo é:
(90/100 . 1,5/100 . P)/ (1/100 .
98,5/100 . P + 90/100 . 1,5/100 . P) = 270/467
15. (Esc. Naval 2017) Uma
partícula se desloca da direita para a esquerda ao longo de uma parábola y =
√-x, de modo que a sua coordenada x (medida em metros) diminua a uma velocidade
de 8 m/s. É correto afirmar que a taxa de variação do ângulo de inclinação Ɵ em
rad/s, da reta que liga a partícula à origem, quando x = - 4, vale :
a) 3/2
b) 2/5
c) 3/4
d) 1/5
e) 4/3
Resposta
da questão 15:[B]
Do
enunciado, temos:
Das equações (i) e (ii), x = -
(x.tgƟ)2 → x = - x2.tg2Ɵ → 1 = - x.tg2Ɵ
→
1 + x.tg2Ɵ = 0.
Daí, d(1 + x.tg2Ɵ)/dt =
d0/dt → 2tgƟsec2Ɵ d0/dt . x + tg2 Ɵ dx/dt = 0
Do enunciado, dx/dt = - 8.
Para x = - 4, tg Ɵ = -1/2 e sec2Ɵ
= 5/4
Assim, 2.(-
1/2).(5/4) d0/dt . (- 4) + (- 1/2)2. (- 8) = 0 → 5 d0/dt – 2 = 0 →
d0/dt = 2/5.
16. (Esc. Naval 2017) A
figura abaixo mostra o esboço do gráfico que representa a função real f, Ɐx ɛ
]a, b[
Assinale a opção que melhor representa o esboço do
gráfico de f ',
Ɐx ɛ ]a, b[
Resposta
da questão 16:[E]
Note que no intervalo ]a, b[, f
apresenta 2 pontos de máximo local e 1
ponto de mínimo local.
Sejam x1 a abscissa do ponto de máximo local, tal que a
< x1 < 0, x2 a
abscissa do ponto de mínimo local,
tal que x1 < x2 < 0 e x3
a abscissa do
ponto de máximo local, tal que 0 <
x3 < b.
Assim, devemos ter:
f '(x1) = f '(x2)
= f '(x3) = 0, ou seja, x1.x2
e x3 são raízes da derivada de f, o
que quer dizer que o gráfico da
derivada de f deve cortar o eixo x nos
pontos x1, x2 e x3,
logo, a opção que melhor representa o gráfico da
derivada de f é o da alternativa [E].
17. (Esc. Naval 2017) Sejam
f e g funções reais dadas por
f(x) = 1/(1 – cosx + senx) e g(x) = (1 + tgx)/(1 - tgx)
Calcule o valor da integral ʃab
f(x)dx, em que a = P/4, b = P/2, e P é o
período da função g e marque a opção correta.
a) ln[(4 - 2√2)/3]
b) ln[(2 + √2)/2]
c) ln(√5 - √3)
d) ln[(2 - √3)/4]
e) ln(2√3 + √2)
Resposta
da questão 17:[B]
De g(x) = (1 + tgx)/(1 - tgx) → g(x)
= (tgπ/4 + tgx)/(1 - tgπ/4 . tgx) →
g(x) = tg(x + π/4) → P = π.
Então, a = π/4 e b = π/2
Note que: 1 + tg2(x/2) = 1
+ [sen2(x/2)/cos2(x/2)] =
[cos2(x/2) + sen2(x/2)]/
cos2(x/2) → 1 + tg2(x/2) =
1/ cos2(x/2) (eq. I)
1 - tg2(x/2) = 1 - [sen2(x/2)/cos2(x/2)]
=
[cos2(x/2) - sen2(x/2)]/
cos2(x/2) → 1 - tg2(x/2) =
cosx/ cos2(x/2) (eq. II)
Das equações, vamos dividir (I) por
(II) :
[1 + tg2(x/2)] / [1 - tg2(x/2)]
= [1/ cos2(x/2)] / [cosx/ cos2(x/2)]
[1 + tg2(x/2)] / [1 - tg2(x/2)]
= [1/ cosx] → cosx = [1 - tg2(x/2)] / [1 + tg2(x/2)]
Como tgx = senx/cosx e tgx =
2tg(x/2)/[1-tg2(x/2)], então
senx/cosx = 2tg(x/2)/[1-tg2(x/2)]
→ senx = [2tg(x/2)]/[1-tg2(x/2)].cosx →
Mas cosx = [1 - tg2(x/2)]
/ [1 + tg2(x/2)], logo, senx = [2tg(x/2)]/[1+tg2(x/2)].
Fazendo tg (x/2) = u, arctg u = x/2 →
2arctg u = x → dx/du = 2/(1 + u2) →
dx = [2/(1 + u2)]du.
Como cosx = (1 – u2)/(1 +
u2) e senx = 2u/(1 + u2) então
1 – cosx + senx = 2u(u + 1)/(1 + u2)
e 1/(1 – cosx + senx) = (1+u2)/2u(u+1)
tgπ/4 = (2tgπ/8)/(1 – tg2π/8)
→ (1 – tg2π/8) = 2tgπ/8 →
tg2π/8 + 2tgπ/8 – 1 = 0 →
tgπ/8 = √2 - 1
Então, ʃab
f(x)dx = ln1/2 = ln(2-√2)/2 = ln(2 +√2)/2
18. (Esc. Naval 2017) Determine
o volume do sólido obtido pela rotação, em torno do eixo y, do conjunto de
todos os pontos (x, y), tais que 0 ≤ x ≤ 2, y ≥ √(x - 1) e 0 ≤ y ≤ x2.
A seguir, assinale a opção correta.
a) 28π/15
b) 88π/15
c) 108π/15
d) 118π/15
e) 188π/15
Resposta
da questão 18:[B]
Do
enunciado, temos:
V1 : Volume do cilindro reto de raio da base medindo 2
e altura medindo 4.
V2 : Volume do sólido gerado pela rotação da parábola y = x2
em torno do eixo y.
V3 : Volume do cilindro reto de raio da base medindo 2
e altura medindo 1.
V4 : Volume do sólido gerado pela rotação de y = √(x-1)
em torno do eixo y.
O volume pedido é dado por: V = V1
– V2 – (V3 – V4)
V1 = π.22.4 = 16π
V2 = 2πʃ02x.x2dx
= 2πx4/4|02 = 2π.(24/4 – 04/4)
= 8π
V3 = π.22.1 = 4π
De y = √(x-1) → x = y2 + 1
→ V4 = π∫01(y2+1)2dy =
π∫01(y4+2y2+1)2dy =
V4 = π(y5/5 +2y3/3+y)|01
= π[(15/5 +2.13/3+1) - (05/5 +2.03/3+0)]
= 28π/15
Assim, V = V1 – V2
– (V3 – V4) = 16π - 8π = (4π - 28π/15) → V = 88π/15
19. (Esc. Naval 2017) Chama-se
conjunto-verdade de uma sentença aberta p(x) em um conjunto A o conjunto de
todos os elementos a ɛ A, tais que p(a) é uma proposição verdadeira (V). Sejam p(x),
q(x) e r(x) sentenças abertas em um mesmo conjunto A. Encontre o
conjunto-verdade da sentença aberta composta (p(x) → q(x)) ˅ ~ r(x), em função
de Vp, Vq e Vr , assinale a opção correta.
a) CAVP U (Vq U CAVr)
b) Vr ∩ (CAVq U CAVp)
c) CAVq U (Vp ∩ CAVr)
d) CAVr U (Vq ∩ CAVp)
e) VP ∩ (CAVq U CAVr)
Resposta
da questão 19:[A]
Vamos usar a notação CAB
para representar o conjunto complementar de
B em A.
Sendo V1 o conjunto verdade de p(x) → q(x), temos:
V1 = CA(CAVq
Ո Vp) = Vq U CAVp
Para ~ r(x), temos: ~ r(x) = CAVr
Assim, o conjunto verdade de (p(x) →
q(x)) ˅ ~ r(x) é dado por:
V1 U CAVr = Vq U CAVp
U CAVr = CAVp
U (Vq U CAVr)
20. (Esc. Naval 2017) Seja
z um número complexo e i a unidade imaginária. Determine z de forma que o
triângulo de vértices i, z e iz seja equilátero e assinale a opção correta.
Resposta
da questão 20: [D]
Sendo z = (x, y), iz = (-y, x).
Os vértices do triângulo equilátero
são: A(0, 1); B(x, y) e C(-y, x).
Então, |AB| = |AC| = |BC| → |AB|2
= |AC|2 = |BC|2 →
(x - 0)2 + (y - 1)2
= (- y - 0)2 + (x - 1)2 = (- y - x)2 + (x - y)2
x2 + (y - 1)2 =
y2 + (x - 1)2 = (y + x)2 + (y - x)2
Das igualdades acima, x2 +
(y - 1)2 = y2 + (x - 1)2 → x = y (eq.I)
Mais uma vez das igualdades acima, y2
+ (x - 1)2 = (y + x)2 + (y - x)2
x2 + 2x – 1 + y2 = 0 (eq.II)
Substituindo eq.I em eq. II, x2
+ 2x – 1 + x2 = 0 → x = (- 1 ± √3)/2
Dessa maneira, z = ( - 1 - √3)/2 = [(√6 + √2) e5πi/4]/2
ou z = ( - 1 + √3)/2 = [(√6 - √2) eπi/4]/2
Olá professor quanto à questão 5, eu gostaria de entender por que a raiz do polinômio pode ser usada para refazer o polinômio daquela forma?
ResponderExcluirOI, boa noite.
ExcluirObserve que se P(α) = 0, então α é raíz de P(x) e x = α
Assim sendo, se P(√2 + 3√3) = 0 então √2 + 3√3 é uma das raízes de P(x) e
x = √2 + 3√3, o que acarreta x – √2 = 3√3 .
Agora efetuando os cálculos do fim para o início, ou seja elevarmos primeiro ao cubo
e logo após ao quadrado, obteremos :
x - √2 = 3√3→ (x - √2)3 = (3√3)3 →
x3 – 3.x2.√2 + 3.x.(√2)2 - (√2)3 = 3 → x3 – 3.x2.√2 + 6x - 2√2 = 3 →
x3 + 6x – 3 = 3.x2.√2 + 2√2 → x3 + 6x – 3 = √2(3x2 + 2) →
[x3 + 6x – 3]2 = [√2(3x2 + 2)]2 → x6 + 36x2 + 9 + 12x4 – 6x3 – 36x = 2(3x2 + 2)2
x6 + 36x2 + 9 + 12x4 – 6x3 – 36x = 2 (9x4 + 12x2 + 4) →
x6 + 36x2 + 9 + 12x4 – 6x3 – 36x = 18x4 + 24x2 + 8 →
x6 – 6x4 – 6x3 + 12x2 – 36x + 1 = 0
Melhorou ‽
Prof. Bolinha
Eu compreendi os cálculos mas eu tentei efetuar uma operação análoga com um polinômio do segundo grau e não consigo chegar em nada, por exemplo se eu pegar a raiz de um polinomio do segundo grau não consigo descobrir o polinômio, salvo de polinômios com raízes iguais que aí pela fatoração daria a(X - raiz)^2. Gostaria de saber se existe alguma regra para quando esse tipo de operação funciona?
ExcluirThallysson, bom dia.
ResponderExcluirComo Vc percebeu, a forma resolvida é uma particularidade.
Olhe a sua pergunta :
Gostaria de saber se existe alguma regra para quando esse tipo de operação funciona?
Faça assim :
Seja P(x) = x2 + bx + c um polinômio de coeficientes inteiros e que P(2)= 0.
Observe que se P(α) = 0, então α é raíz de P(x). Assim sendo, se P(2) = 0
então 2 é uma das raízes de P(x), x' = 2, o que acarreta x – 2 = 0 .
Agora dividindo P(x) por (x - 2),
x2 + bx + c |x – 2
-x2 + 2x x + (b+2)
(b+2)x + c
- (b+2)x + 2(b+2)
c + 2b + 4 → resto = 0 → c = -2b – 4.
Portanto qualquer polinômio P(x) = x2 + bx + c que apresente a relação
c = -2b – 4, seria resposta da questão.
Agora tente outras possibilidades, lembrando que os coeficientes do polinomio deverão ser
inteiros.
Prof. Bolinha