1.Determine f-1(x), função inversa de f
: R - {3} → R - {1/3}, sabendo que f(2x
- 1) = x/(3x - 6) para todo x ɛ R - {2}.
Resposta da questão
1:
Fazendo
t = 2x – 1, segue que x = 2t – 1 → t-1 = (x + 1)/2
Substituindo x
por t-1 na lei da função f, vem:
f[2.(x + 1)/2
- 1] = [(x+1)/2]/[3.(x+1)/2 - 6] ↔ f(x)
= (x + 1)/(3x - 9)
Portanto, x =
(y + 1)/(3y - 9) ↔ 3xy – 9x = y + 1 ↔ 3xy – y = 9x + 1 ↔
y(3x - 1) =
9x + 1 ↔ y-1 = (9x + 1)/(3x - 1) ↔ f-1(x)
= (9x + 1)/(3x - 1)
2.
Considere uma pirâmide hexagonal
regular reta, cujos vértices da base são pontos de uma superfície esférica de
raio 5 cm.
Sabendo que :
●
o vértice da pirâmide encontra-se a uma distância de 25/4 cm do centro da
superfície esférica;
●
as retas que contêm as arestas laterais dessa pirâmide são tangentes a essa
superfície esférica nos vértices da base, calcule o volume da pirâmide.
Resposta da questão
2:
Considere a
figura.
Sejam V o
vértice da pirâmide, A um vértice da base da pirâmide, O o
centro da
esfera e P o centro do círculo circunscrito à base da pirâmide.
Como VA é
tangente à esfera, segue que VAO é reto.
Sabendo que AO
= 5 cm e OV = 25/4 cm, das relações métricas no
triângulo
retângulo, vem: OA2 = OV . OP ↔ 52 = 25/4 .OP ↔ OP = 4
cm.
Então, PV =
OV – OP = 25/4 – 4 = 9/4 cm e PA = 3 cm, pois o triângulo
APO é
retângulo pitagórico. Portanto, o volume da pirâmide é
V = 1/3 .
(3.PA2.√3)/2 . PV → V = (32.√3)/2
. 9/4 → V = 81√3/8 cm3
3.
Dados os pontos P(–1, 2) e Q(1, 2),
determine o par de coordenadas cartesianas de cada ponto S da parábola y = 2x2,
de abscissa x ǂ ± 1, de modo que as retas SP e SQ sejam perpendiculares.
Resposta da
questão 3:
Seja S = (k,
2k2), com k ɛ R - {± 1}.
Desse modo, o
coeficiente angular da reta SP é (2k2 - 2)/(k + 1)= 2.(k - 1),
enquanto o
coeficiente angular da reta SQ é (2k2 - 2)/(k - 1)= 2.(k + 1
Para que SP e
SQ sejam perpendiculares, devemos ter:
2.(k - 1). 2.
(k + 1) = - 1 ↔ k2 – 1 = -1/4 ↔ k = ± √3/
Portanto, as coordenadas dos pontos
que satisfazem a condição do
enunciado são (-√3/2, 3/2) e (√3/2, 3/2) .
4.
Considere :
•
a curva C obtida da circunferência de equação x2 + y2 +
2x – 4y – 4 = 0 por uma rotação, no sentido anti-horário, em torno da origem do
sistema cartesiano, segundo um ângulo de π/2 radianos;
•
a reta r que passa pelo centro de C e faz, com o eixo coordenado Ox, um ângulo α
tal que α ɛ [π/2, π[ e tg(2α + π/3) = 0.
Determine uma equação de r.
Resposta da questão 4:
Completando
os quadrados, obtemos:
x2
+ y2 + 2x – 4y – 4 = 0 ↔ (x + 1)2 – 1 + (y - 2)2
– 4 – 4 = 0
(x + 1)2
+ (y - 2)2 = 32
Assim, o
centro da circunferência é o ponto (- 1, 2)
O centro da
circunferência corresponde à imagem do número complexo
- 1 + 2i, com
i = √-1.
Logo, o
centro de C é dado por (-1 + 2i).i = - 2 – i = (- 2, - 1).
Se tg(2α +
π/3) = 0, então: tg(2α + π/3) = tg0 → 2α + π/3 = kπ
2α = - π/3 +
kπ → α = - π/6 + kπ/2, k ɛ Z
Como α ɛ
[π/2, π[ segue que α = 5π/6.
Portanto, uma equação de r pode ser y
- (- 1) = tg5π/6 .[x - (- 2)]
y = -√3x/3 - (2√3 + 3)/3
5.
Na figura, os triângulos MNP e MNQ
são retângulos com hipotenusa comum MN, o triângulo MNP é isósceles, e seus
catetos medem cinco unidades de comprimento.
Considerando
tg α = 1/3 e a área de MNQ igual a x unidades de área, determine o valor de 4x.
Resposta da
questão 5:
Como tg α =
1/3, segue que NQ/MQ = 1/3 ↔ MQ = 3.NQ
Se a área de MNQ
é igual a x, então x = MQ.NQ/2 ↔ x = 3.NQ2/2
Sabendo que MNP
é isósceles, segue de imediato que MN = 5√2 u.c.
Aplicando o
Teorema de Pitágoras no triângulo MNQ obtemos
MQ2
+ NQ2 = MN2 → (3NQ)2 + NQ2 = (5√2)2
→ NQ2 = 5
Portanto, 4x =
4 . 3 . NQ2/2 = 6.5 = 30
6.
Determine
o polinômio p(x) = bx4 + cx3 + dx, sabendo que :
•
o coeficiente b é igual à soma dos termos da progressão geométrica infinita (6,
2, 2/3, 2/9, ... );
•
o coeficiente d é igual ao termo a50 da progressão aritmética
decrescente (a1, a2, a3,...), cujos termos a5, a9, a10 e a14
são as abscissas dos pontos de interseção das curvas de equações x2 +
y2 = 82 e y = 9/x;
• o resto da divisão de p(x) pelo binômio x + 1 é
igual a 40.
Resposta da questão
6:
Se B é igual
à soma dos termos da P.G. (6, 2, 2/3, 2/9, ... ), então
b = 6/(1-1/3)
→ b = 9.
As abscissas
dos pontos de interseção das curvas x2 + y2 = 82 e y =
9/x,
são tais que x2
+ (9/x)2 = 82 → x4 – 82x + 81 = 0 → x2 = 1 → x
= ± 1 ou
x2 =
81 → x = ± 9.
Como a P.A. (a1,
a2, a3, ... ) é decrescente, segue que a5 >
a9 > a10 > a14 .
Logo, a5
= 9, a9 = 1, a10 = - 1 e
a14 = - 9. Então, temos que a razão da P.A.
é r = a10
– a9 = - 1 – 1 = - 2 e, portanto, a10 = a1
+ 9r → -1 = a1 + 9.(-2) →
a1
= 17.
Finalmente,
obtemos d = a50 = a1 + 49.r = 17 + 49.(- 2) = - 81
Se o resto da
divisão de p(x) pelo binômio x + 1 é igual a 40, então
p(- 1) = 40 →
9.(-1)4 + c.(-1)3 + (-81).(-1) = 40 → 9 – c + 81 = 40 → c
= 50
Por conseguinte, p(x) = 9x4 + 50x3 – 81x.
7.
Dadas
as matrizes
encontre
o conjunto solução da inequação det(AB) ≤ 0, sendo det(AB) o
determinante
da matriz produto AB.
Resposta da questão 7:
Pelo
Teorema de Binet, temos que det(AB) = detA . detB. Assim,
Portanto, o conjunto solução da
inequação é S = ] - ∞, 0] U [2, 3[.
8.
Sobre as idades dos amigos X e Y,
afirma-se:
•
Há cinco anos, a idade de X era um número múltiplo de 4 e, de hoje a quatro
anos, será um número múltiplo de 5.
•
Há quatro anos, a idade de Y era um número múltiplo de 5 e, de hoje a cinco
anos, será um número múltiplo de 4.
•
Hoje, essas idades variam entre 40 e 60 anos.
Sendo assim, determine, em anos, a diferença entre
as idades atuais de X e Y.
Resposta da questão 8:
Sejam a e b,
respectivamente, as idades de X e de Y.
De acordo com
as informações, temos que:
i. (a - 5) ɛ
{36, 40, 44, 48, 52} e (a + 4) ɛ {45, 50, 55, 60}.
ii. (b – 4 ɛ
{40, 45, 50, 55} e (b + 5) ɛ {44, 48, 52, 56, 60, 64}
Desse modo, (a, b) = (41, 59) e,
portanto, 59 – 41 = 18.
9.
Sabendo que os gráficos das funções
quadráticas f(x) = x2− 4x + 3 e g(x) = −x2−bx + c se
intersectam em um ponto do eixo x e em um ponto do eixo y, determine o valor de
b4c.
Resposta da
questão 9:
Sejam P o ponto do eixo x e Q o ponto do eixo y onde as funções se interceptam.
Determinando f(0), temos: f(0) = 02
-4.0 + 3 ↔ f(0) = 3, logo Q (0,3).
Fazendo f(x) = 0, temos x2
– 4x + 3 = 0 com x = 1 ou x = 3.
Logo, P(1,0) ou P = (3,0).
Como o ponto de encontro no eixo y é
(0,3), concluímos que c = 3.
Portanto, a função g será dada por:
g(x) = −x2−bx + 3.
Considerando P(1,0) o ponto de
encontro no eixo x, temos 0 = -12 –b.1 + 3
↔ b = -1 + 3 ↔ b = 2.
Considerando P(3,0) o ponto de
encontro no eixo x, temos 0 = -32 –b.3 + 3
↔ 3b = -32 + 3 ↔ 3b = - 6
↔ b = 2.
Logo, b4.c = 24.3
= 48.
10.
Considere o conjunto de todos os
números de cinco algarismos distintos, formados com os algarismos 1, 3, 5, 8 e
9.
Escolhendo,
aleatoriamente, um elemento desse conjunto, calcule a probabilidade de o número
escolhido ser menor que o número 58931.
Resposta da
questão 10:
P = (17 + 48)/120 = 65/120 = 13/24
11. Considere
uma pirâmide triangular regular de altura h, contida no interior de uma esfera
de raio r.
Sabendo
que um dos vértices da pirâmide coincide com o centro da esfera, e os outros
vértices são pontos da superfície esférica, determine, em função de h e r, a
expressão do volume da pirâmide.
Resposta da questão
11:
h2 + m2 = r2 ↔
m2 = r2 – h ↔ m = 2/3 . a√3/2 ↔ a = 3m√3
a2 = 3m2 a2 = 3.(r2
– h2)
Calculando o volume V da pirâmide,
temos:
V = 1/3 . Ab . h = 1/3 . a2√3/4
. h
V = 1/3 . 3.(r2 – h2).√3/4
. h = (r2 – h2)√3h/4
12.
Considere, no plano cartesiano, os
pontos A(0, 2), B(−2, 4), C(0, 6), A’(0, 0), B’(6√2, 0) e um ponto C’ que tem
coordenadas positivas.
Sabendo que os ângulos BAC = B'A'C' e ACB = A'C'B',
determine o produto das coordenadas do ponto C’.
Resposta da questão
12:
Pelas informações do enunciado, os
dois triângulos são retângulos e
isósceles, portanto B’C’ deverá ser
igual a 6√2 e C’ será dado por:
(6√2, 6√2). Logo, o produto das
coordenadas de C’ será 6√2 . 6√2 = 72.
13.
Considerem-se em um sistema de
coordenadas cartesianas — tendo o metro como unidade de medida para os eixos Ox
e Oy — duas partículas P1 e P2. Sabendo que, no instante
t = 0, a partícula P1 parte da origem, na direção positiva do eixo
Oy, com velocidade constante de 2 m/s, e a partícula P2 parte do
ponto (10, 0) em direção à origem dos eixos com velocidade constante de 1m/s,
escreva uma equação da reta que passa pelos pontos que determinam a posição das
duas partículas no instante em que o quadrado da distância entre elas é mínimo.
Resposta da
questão 13:
d2 = (2t)2 + ( 10 –t)2 → d2
= 4t2 + 100 – 20t + t2 → d2 = 5t2 –
20t + 100
d2 será máximo quando t = -
(-20)/2.5 = 2 s
Utilizando a equação segmentária para
t = 2, temos:
x/2t + y/(10 - t) = 1 → x/4 + y/8 = 1
14.
Considere
um trapézio T, de altura h = 2 u.c., base menor b = 4 u.c. e ângulos da base a
= arctg2 e c = 45º.
Determine
a área do trapézio T’, obtido de T por uma homotetia de razão 3/2 e centro em
um ponto qualquer.
Resposta da
questão 14:
Se tg
a = 2/x então 2 = 2/x → x = 1. Logo, B =
7
Na figura representamos a homotetia.
Calculando a área do novo trapézio,
temos: A = (6 + 21/2).3/2 = 99/4 u.a.
15.
Considere o polinômio com
coeficientes reais P(x) = 3x5 − 7x4 + mx3 + nx2
+ tx + 6.
Sabendo
que P(x) é divisível por x2 + 2 e possui três raízes reais que
formam uma progressão geométrica, determine o resto da divisão de P(x) por x +
2.
Resposta da questão
15:
Sabendo que P(x) é divisível por x2 + 2,
concluímos que √2i e -√2i são
raízes de P(x).
Como as outras raízes estão em P.G, podemos
escrevê-las: r/q, r, rq
Utilizando o produto de raízes (Girard), temos:
√2i.(-√2i).r/q.r.rq = -6/3 → 2r3 = -2 →
r3 = -1 → r = - 1
Utilizando agora a soma de raízes, temos:
√2i + (-√2i) - 1/q -1 - q = 7/3 → -1/q – q -1 - 7/3
= 0 → -1/q –q - 10/3 = 0
- 3 – 3q2 – 10q = 0 → 3q2 +
10q + 3 = 0 → q = - 3 ou q = - 1/3
Concluindo então que as raízes são -1, 1 e 1/3.
Logo, P(x) poderá ser escrito P(x) = 3.(x2
+ 2).(x - 1/3).(x + 1).(x - 3) (teorema fundamental).
Calculando P(-2), temos 3.((-2)2 +
2).(-2-1/3).(-2 + 1).(-2 - 3) (teorema do
resto).
Temos P(-2) = -210.
Portanto, o resto da divisão de P(x)
por x + 2 é -210.
16. Sendo x a
medida de um arco, em radianos, determine as soluções da equação :
4cos2(π/4).cosx.sen(π/2
- x) - cos(x + 7π) + sen(11π/2) = 0
que pertencem ao intervalo [−6, 8].
Resposta da
questão 16:
Escrevendo uma equação equivalente,
temos:
4.(√2/2)2.cosx.cosx - (-
cosx) + (- 1) = 0 → 2cos2x + cosx + 1 = 0
Resolvendo a equação na incógnita
cosx, temos: cosx = 1/2 ou cosx = - 1
Logo, x = ± π/3 + k.2π ou x = π +
k.2π.
Fazendo:
● k = - 2 → x = -11π/3 (não convém),
x = -13π/3 (não convém), x = - 3π (não convém).
● k = - 1 → x = - 5π/3, x = - 7π/3
(não convém), x = - π .
● k = 0 → x = π/3, x = π/3 (não
convém), x = π .
● k = 1 → x = 5π/3, x = 7π/3, x = 3π
(não convém).
● k = 2 → x = 13π/3 (não convém), x =
11π/3 (não convém), x = 5π (não convém).
Portanto, as soluções da equação que
pertencem ao intervalo dado são:
- 5π/3, - π, - π/3, π/3, π, 5π/3 e 7π/3.
17.
Sabendo-se que o vértice da parábola
de equação y = a1x2 + a2x + a3 é o
ponto de interseção das curvas de equações y = log1/2 (2x-
4) e y = −2, e que a1, a2 e a3 são elementos
da progressão geométrica a1, a2, a3, ...,
calcule a6.
Resposta da questão
17:
Igualando as duas funções, temos:
log1/2 (2x - 4)
= -2 Û 2x – 4 = (1/2)-2Û 2x = 8 Û
x = 3 logo o vértice da
parábola é o ponto V(3,-2).
Chamando a P.G. (a1, a2,
a3, ...) de (y/q, y , y.q, ...), vem :
-b/2a = 3 → -y/(2a/q) = 3 → q = - 6.
- ∆/4a = -2 → -(y2 – 4.y/q
. yq)/(4y/q) = - 2 → y = 4/9 ou y = 0 (não convém)
Logo a P.G será (-2/27, 4/9, -8/3,
...) e a6 = -2/27 . (- 6)5 = 576.
18.
Um quadrado mágico é uma matriz
quadrada de ordem maior ou igual a 3, cujas somas dos termos de cada linha, de
cada coluna, da diagonal principal e da diagonal secundária têm o mesmo valor,
que é chamado de constante mágica.
Estabeleça
um sistema de equações que permita determinar os valores de x, y e z que tornam
a matriz A um quadrado mágico e calcule esses valores.
Resposta
da questão 18:
L1 = (– 2x + 3) + (z + 9) + (x + 2y + 1) = – x + 2y + z + 13
L2 = (x + y + 2) + (– y + 8) + (–
x + 8) = 18
L3 = (– 4z + 5) + (y – z + 1)+ (–
x + z + 4) = – x + y – 4z + 10
C1 = (– 2 x + 3) + (x + y + 2) +
(– 4z + 5) = – x + y – 4z + 10
C2 = (z + 9) + (– y + 8) + (y – z
+ 1) = 18
C3 = (x + 2y + 1) + (– x + 8) + (–
x + z + 4) = – x + 2y + z + 13
Dp = (– 2 x + 3) + (– y + 8) + (–
x + z + 4) = –3 x – y + z + 15
DS
= (– 4z + 5) + (– y + 8) + (x + 2y + 1) = x + y – 4z + 14
Resolvendo o sistema por escalonamento, tem-se
Assim, x = – 2, y = 2, z = – 1.
19. Sendo è o
ângulo formado entre uma diagonal e uma face de um mesmo cubo, determine 1/sen2ϴ.
Resposta da questão 19:
1/sen2ϴ = 1/(a/a√3)2 = 1/(1/3) = 3
20.
Sobre um cilindro circular reto C e
uma pirâmide triangular regular P sabe-se que :
●
C tem volume igual a 24πcm3 e área de cada base igual a 4πcm2,
●
P tem a mesma altura que C e base inscrita em uma base de C.
Calcule
o volume do tronco dessa pirâmide determinado pelo plano paralelo à base que
dista 2 cm do vértice.
Resposta da questão
20:
●
Na figura 1 - cálculo da altura h do cilindro, 4π.h = 24 π Û h = 6 cm (altura da pirâmide).
●
Na figura 2 - área da base da pirâmide: Ab = 3.(1/2).2.2.sen120o
Û
Ab
= 3√3 cm2..
●
Na figura 3, utilizando proporcionalidade, temos:
S/3√3
= (2/6)2 ↔ S = √3/3 e seja V o volume do tronco assinalado.
V
= volume da pirâmide maior – volume da pirâmide menor.
V
= 1/3 . 3√3.6 - 1/3 . √3/3 . 2 ↔ V = 52√3/9 cm3
.
21. Considerem-se,
no plano cartesiano, os subconjuntos
A = {(x, y) ɛR2; x2 + y2 ≤ 4}, B = {(x, y) ɛR2; y ≤ √3|x|} e
C = {(x, y) R2;
y ≥ - √2}.
Calcule a área da região definida por A ∩ B ∩ C.
Resposta da
questão 21:
Na figura a = 60o (pois tgα = √3) e β = 450
(pois cosβ = √2/2)
Logo, a área pedida será:
A = 2.área (60o) +
2.área(45o) + área do triângulo
A = 2.π.22/6 + 2.π.22/8
+ 22/2 → A = (6 + 7π)/3
22.
Sendo Z1 e Z2
números complexos tais que
●
Z1 é a raiz cúbica de 8i que tem afixo no segundo quadrante,
●
Z2 satisfaz a equação x4 + x2 − 12 = 0 e Im(z2)
> 0, calcule |√3Z1/Z2 + Z2"|,
Onde
Z2", indica o conjugado de Z2.
Resposta da questão
22:
Determinando z1 na forma trigonométrica:
z1 = p(cos a + i sen a)
p3( cos (3.a) + i sen (3.a )) = 8.(cosπ/2
+ i.senπ/2)
Por comparação temos: p = 2 e a = (π/2 + k.2π)/3
● k = 0 → z = 2(cosπ/6 + i.senπ/6) = √3 + i
● k = 1 → z = 2(cos5π/6 + i.sen5π/6) = -√3 + i
● k = 2 → z = 2(cos3π/2 + i.sen3π/2) = -2i
Assim, z1 = - √3+ i.
• Cálculo de z2
x2 = y, obtém-se a equação y2
+ y – 12 = 0 que tem raízes y = –4 e y = 3.
Para y = –4 Û
x = ± 2i e para y = 3 Û
x = ± √3.
Logo, z2 = 2i → |√3Z1/Z2
+ Z2"| = |√3(-√3+i)/2i – 2i| = |-3/2i + √3/2 –
2i| =
|(-3/2i – 2i) + √3/2 | = |(3i/2 – 2i) + √3/2 | = |√3/2
- i/2 | = √(3/4 + 1/4) = 1
23. Dadas as
funções reais :
determine
x, pertencente ao intervalo [0, π/2[ tal que [f(x)]2 + g(x) - 7/4 =
0
Resposta da questão
23:
Cálculo de g(x).
Escrevendo a equação temos: sen2 x + 1 +
1 + cos(x + π/2) - 7/4 = 0
sen2 x – senx + 1/4 = 0 → 4sen2 x
– 4senx + 1 = 0
Resolvendo, temos senx = 1/2 → x = π/6.
24.
Considere
a proposta, elaborada por um cidadão interessado em melhorar o sistema
penitenciário: Durante o período da pena, o presidiário tem a opção de
trabalhar, no próprio presídio, nos dias em que ele escolher, exceto aos
sábados e domingos, e cada três dias de trabalho reduz um dia da sua pena.
De
acordo com essa proposta, se um presidiário, condenado a 364 dias de detenção,
resolver trabalhar todos os dias possíveis desde o seu ingresso no presídio,
terá direito à liberdade t dias antes de completar a pena. Determine t.
Resposta da questão
24:
A cada 21 (3 semanas) temos 15 dias
trabalhados e 5 dias de desconto.
Logo 21 dias correspondem a 21 + 5 =
26 dias da pena total.
Dividindo 364 por 26 encontramos 14
(grupos de 26 dias).
Logo, o número de dias descontados
será 14.5 = 70.
25. O gráfico representa a função f:
R ]1, +∞[; f(x) =
a + b.2nx, sendo a, b e n constantes reais. A partir dessas
informações, calcule f-1(x).
Resposta da questão 25:
Sendo f(x) = a + b.2nx, então como seu
gráfico foi deslocado uma unidade
para cima, a = 1.
(0, 3) ɛ f(x) → 3 = a + b.2n.0 → 3 = a +
b → 3 = 1 + b → b = 2
(-1, 5) ɛ f(x) → 5 = a + b.2-n → 5 = 1 +
2.2-n → 4 = 2.2-n → 22 = 21 – n
2 = 1 – n → n = - 1.
Como f(x) = a + b.2nx então f(x) = 1 +
2.2-x → y = 1 + 2.2-x
Portanto sua inversa será, x = 1 + 2.2-y
→ x - 1 = 2.2-y →
(x - 1)/2 = 2-y → log2 (x -
1)/2 = log2 2-y → log2 (x - 1) – log2
2 = - y. log2 2
log2 (x - 1) – 1 = - y → y-1
= 1 – log2(x - 1) → f-1(x) = 1 – log2(x
- 1)
Professor, faz a correção da UESB 2018 comentada!
ResponderExcluirOI, bom dia .
ExcluirCerto, vou providenciar, aguarde um pouco.
Se Vc tiver a prova e o gabarito mande via email : professorluiz63@hotmai.com,
ajudaria bastante.
Prof. Bolinha